quarta-feira, 20 de abril de 2011

- Casamento - Instituição Divina

Várias instituições formam a estrutura da civilização ocidental: o casamento, a propriedade privada, e o estado.

Mas, com todo o respeito, cremos que a instituição do casamento e da família é a mais importante de todas. Dela depende a estabilidade social e a segurança do Estado, e das pessoas.

Na esfera individual, nada abaixo de Deus exerce tão poderosa influência como o casamento. O êxito ou o fracasso na vida, tanto do homem como da mulher, muito depende do êxito ou do fracasso no casamento.

Hoje a instituição do casamento, ou seja, da família, está em crise. Milhares de casais estão se separando. Outro sintoma é o elevado número de casais que vivem sob tensão, com lares sacudidos por discussões acaloradas, por palavras duras e maus tratos.

A tensão a que estão expostos e com frequência quase insuportável, destroça os nervos, e arruina a saúde. Muitos casais continuam vivendo juntos por amor aos filhos, ou por alguma outra consideração.

Mas, não são felizes. Pelo contrário, são profundamente infelizes, o casal e também os filhos.

Entretanto, o casamento foi instituído para o bem do homem. Sim, para o seu mais elevado bem. Deus é o Seu Autor. Com efeito, Deus oficiou o primeiro casamento da História.

Isto significa que a condição ideal para o homem é de estar casado, como Deus mesmo disse no princípio: "Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea." Gênesis 2:18

A instituição do casamento foi honrada pelo Senhor Jesus Cristo, que assistiu um festa nupcial, as Bodas de Caná. Jesus honrou o casamento também nos seus ensinos, comparando o recebimento da igreja por Ele, na Sua segunda vinda, a uma festa nupcial. Mateus 22: 1-14.

Ao instituir o casamento, no princípio da história humana, Deus disse: "Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une á sua mulher, tornando-se os dois uma só carne". Gênesis 2.24

O plano de Deus estabelece a monogamia, não a poligamia - quer seja ela legalizada, ou clandestina. O homem deve ter uma só mulher, a mulher, um só marido.

O apóstolo Paulo declara:". . . cada um tenha a sua própria esposa e cada esposa o seu próprio marido." I Coríntios 7:2

No plano de Deus a união do casamento é indissolúvel. Jesus ensinou: ". . .o que Deus ajuntou não o separe o homem". Mateus 19:6. Lemos também: "A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor." I Coríntios 7:39.

Há uma só base para dissolução do casamento, que Deus reconhece: a infidelidade conjugal.

Nas palavras de Jesus: "Qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de adultério, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada, comete adultério." Mateus 5:32

Como afirmamos antes, o casamento foi instituído para o bem do homem. E sempre que "os princípios divinos são reconhecidos e obedecidos nesta relação, o casamento é uma bênção.

Ele preserva a pureza e a felicidade do gênero humano, provê as necessidades do homem, eleva a natureza física, intelectual e moral."
Com efeito, na união conjugal o homem e a mulher encontram sadio companheirismo. E no convívio do lar o caráter é aprimorado, enobrecido, enriquecido.
Desenvolvem-se as qualidades da compreensão, da tolerância, da apreciação das virtudes de outrem, da solicitude pelo bem de outrem, do serviço abnegado.

A esposa temente a Deus abranda e eleva o caráter do marido. O marido cristão edifica espiritualmente a esposa. E não só os cônjuges são beneficiados por esta união: mas também os filhos.

Pois nada se iguala a um lar em que reina harmonia para a criação de filhos sadios e felizes.

Querido amigo: como você encara o casamento? Como instituição humana, mero contrato pessoal, que pode se desconsiderar e mesmo desfazer pela vontade de uma ou de ambas as parte?

Ou você encara o casamento de acordo com a vontade de Deus? Como Ele quer que o encaremos?

Deus quer que encaremos o casamento como instituição divina, sagrada, indissolúvel, digna de honra.

Uma união para o êxito da qual devem, marido e mulher, fazer sempre o mais sincero e diligente esforço.

Como é maravilhoso quando marido e mulher consegue dizer um ao outro: Deus me escolheu pra você!


Creditos ao Pr. Neomoel Stina do site Jesusvoltara.com




- Sexo à luz da Bíblia: Prazer e satisfação dos desejos profundos do ser humano.

Quando Adão foi criado, Deus lhe deu a tarefa de dar nomes para os animais. Sozinho, ele completou a tarefa, que mostrou-lhe um fato alarmante. Depois que todos os animais haviam desfilado na frente do homem, ele percebeu que todos tinham seus pares, "para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora idônea" (Gn 2:18). Por isso é que Deus falara "Não é bom que o homem esteja só . . ." .

É interessante notar que o homem não estava literalmente sozinho. Havia cachorros e gatos no Jardim com os quais podia manter algum tipo de companheirismo. O próprio Deus estava com ele, e iria andar com ele diariamente ao anoitecer. Mas eram relacionamento verticais-o homem acima dos animais, e Deus acima do homem. Não eram suficientes para suprir desejos bem mais profundos para um relacionamento horizontal de companheirismo. Deus deu ao homem alguém que fazia parte dele para desfrutar de intimidade e comunhão com ele, assim satisfazendo seus desejos mais profundos. O ato sexual é a consumação da satisfação e do prazer desta comunhão.

Provérbios 5 aconselha o casal casado a procurar esta satisfação mútua como forma de evitar a imoralidade: Bebe a água da tua própria cisterna, e das correntes do teu poço. . . Sejam para ti somente e não para os estranhos contigo. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, corça de amores, e gazela graciosa. Saciem-te os seus seios em todo o tempo; e embriaga-te sempre com as suas carícias" (Pv 5:15-19). O livro de Cantares foi escrito para exaltar a beleza de amor romântico e sexual dentro do plano matrimonial de Deus. Estes textos certamente desmentem a idéia de que o sexo por prazer está fora da vontade de Deus!

O Novo Testamento ecoa este aspecto de satisfação sexual mútua no casamento. O apóstolo Paulo alista desejos sexuais como uma das principais razões por que casar-se ("é melhor casar do que viver abrasado", 1 Co 7:9). Também adverte os casais a não absterem por muito tempo da união sexual "para que Satanás não vos tente por causa da incontinência" (7:5).


Creditos: amofalimia.com.br


- DEUS criou o sexo para promover intimidade total (conhecimento mútuo) entre duas pessoas.

Não é por acaso que o texto bíblico se refere ao sexo quando diz que "Adão conheceu a Eva, e ela deu à luz um filho . . ." (cf. Gn 4:1, 25). Infelizmente, algumas Bíblias não mantêm este eufemismo, assim perdendo a riqueza da palavra "conheceu". O ato sexual é um evento em que duas pessoas se abrem totalmente uma para a outra, tornando-se totalmente vulneráveis, mas ao mesmo tempo dando continuidade a um processo de compreensão mútua.

Ao mesmo tempo, como muitos casais casados podem testemunhar, o bom andamento da vida sexual do casal exige um conhecimento mútuo cada vez maior. Muito mais do que um ato bestial e biológico, o sexo verdadeiro aos olhos de Deus é uma experiência que exige conhecimento íntimo, e que gera conhecimento mútuo. Por isso a vida sexual do casal deve crescer em significado e profundidade ao longo de um casamento. Não deve ser monótono ou cansativo, como alguns vendedores de sexo ilícito querem que acreditemos.

O "sexo livre" realmente barateia este aspecto da união física entre duas pessoas. Em vez de conhecimento mútuo e intimidade profunda, encontramos falsidade, hipocrisia, exploração e prostituição, produtos de sexo "animal" que não significa muito mais do que o coito de bichos.

Este é o problema também com contato físico precoce entre dois jovens, seja no "ficar" ou no namoro descuidado. Deus criou o homem e a mulher de tal forma que cada degrau na escada de intimidade física leve para o próximo. Intimidade física entre duas pessoas certamente tem seu lugar: no casamento (Hb 13:4)! Antes de firmar aliança, começar a subir a escada só pode resultar em uma de duas conseqüências: fornicação ou frustração. Isso porque Deus é quem fez a atração física. Dar um curto circuito no processo frustra; avançar até o topo perverte o propósito de sexo. Em ambos os casos o melhor remédio é abster de intimidades físicas até o casamento.



- Porque O Sexo Esfria Depois do Casamento

Pesquisa diz que 55% das mulheres casadas não estão interessadas em sexo com os maridos.

Muitos são os homens que também não estão interessados em sexo com as esposas.


O problema não é geralmente a falta de desejo sexual – é que eles não estão interessados em sexo com os parceiros. Há uma boa razão para isto.

O Problema:
A sexualidade em relações longas é o resultado da energia do amor que corre entre duas pessoas. Se alguma coisa está a bloquear essa energia, a energia sexual entre eles também é bloqueada.

A razão:
Podem existir muitas razões para estes bloqueios, mas a mais comum é a que se costumo chamar “sistema de relação de insistência-resistência”.


A Explicação:
Funciona do seguinte modo: um dos parceiros, vamos chamar-lhe Bill, “insiste” com o outro para obter tempo, aprovação, atenção, apreço e também sexo.

O Bill pode insistir com gentileza, cuidados (dar de modo a receber algo de volta), presentes, afastamento, ira ou culpa.
Estes comportamentos são um impulso/uma insistência quando o Bill sente um vazio por dentro, uma sensação semelhante a um buraco negro que quer ser preenchido através de aprovação, validação e sexo.

De facto, o sexo pode ser o modo, para além do trabalho, através do qual o valor do Bill, enquanto homem, é comprovado e o seu vazio interior preenchido.
Pode ser a principal maneira de se sentir amado.

À parceira, vamos chamar-lhe Jan, ao invés de se sentir amada pela gentileza, presentes, afastamento, ira e culpa, sente-se como um objecto.
Ela sente que o Bill está a ser simpático ou está zangado para a manipular para o sexo – não porque queira genuinamente dar-lhe ou expressar-lhe o seu amor mas porque quer obter o amor dela.

Ele parece-lhe um rapazinho carente que se quer tornar seguro, realizado ou liberto.
Ela acaba por se sentir usada e esgotada quando têm sexo e não amada. Como não quer ser usada nem controlada pelo Bill e como não se sente atraída por ele quando ele parece um rapazinho carente, o corpo começa a resistir e ela deixa de sentir atracção sexual por ele.

É claro que também pode acontecer ao contrário, sendo a mulher a insistir e o homem a não querer ser usado e controlado por ela.


A resolução:
Neste sistema de insistência-resistência entre o Bill e a Jan, é necessário que ocorram uma série de mudanças para que a paixão volte.
O Bill tem de parar de tentar controlar a Jan. Ele tem de aprender a responsabilizar-se pelos seus próprios sentimentos e bem-estar – para se validar a si mesmo e preencher-se a si próprio de amor, e não estar sempre a tentar controlar se consegue alguma coisa da Jan.

A Jan precisa de aprender a dizer o que pensa em vez de ceder (ter sexo quando não quer) ou resistir.
Ela tem de dizer ao Bill que não se sente receptiva, quando ele insiste com ela para ter sexo, ou qualquer outra coisa, como tempo, atenção, apreço ou aprovação.
Enquanto ela não estiver preparada para dizer o que pensa, sem culpa ou juízos de valor sobre o sentimento de vazio e carência dele, o Bill não compreenderá qual é o problema.

Ele pensará apenas que ela é frígida ou tem um qualquer problema sexual e não perceberá a sua responsabilidade no sistema matrimonial.
A Jan também precisa de experimentar um processo espiritual de cura para se tornar suficientemente forte para dizer o que pensa.

A maioria das mulheres sente-se atraída por um homem quando ele se sente seguro e bem consigo próprio. A carência não é excitante.
Também os homens não se sentem atraídos por uma mulher carente, uma mulher que necessita que ele faça amor com ela para se sentir segura, merecedora e digna de amor.

Na nossa sociedade é mais comum para um homem tentar conseguir a comprovação do seu valor através do sexo do que uma mulher; é por isso que mais homens insistem no sexo.

Em qualquer dos casos, ambos os parceiros têm de fazer a sua cura espiritual para se tornarem fortes o bastante, de modo a amarem verdadeiramente a si mesmos e aos outros.

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